Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190040, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003487

RESUMO

RESUMO: Introdução: No estado do Rio Grande do Sul, a incidência de anomalias congênitas varia de 10 a 15/1.000 recém-nascidos vivos. Reconhecer os fatores de risco pode modificar a frequência das anomalias congênitas e a mortalidade neonatal. Este artigo teve o objetivo de analisar a variação temporal de anomalias congênitas no Rio Grande do Sul, de 2005 a 2014, e identificar os fatores associados à sua ocorrência. Método: Trata-se de um estudo descritivo de série temporal, baseado em dados secundários, sobre anomalias congênitas e as variáveis sociodemográficas e de saúde das mães e dos recém-nascidos residentes no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2014. Resultados: No período investigado, ocorreram 1.386.803 nascimentos oriundos de mães residentes no Rio Grande do Sul, e os casos diagnosticados com anomalias congênitas corresponderam a uma taxa média geral de 9,2 por mil casos, com maior taxa no grupo de mães de recém-nascidos cujo índice de Apgar foi menor que 7; com peso igual ou menor que 1.500 g; com idade gestacional igual ou menor que 31 semanas e residentes na região metropolitana. As anomalias congênitas mais frequentes foram as do sistema osteomuscular, sistema nervoso e aparelho circulatório. Conclusão: Esses dados alertam sobre a mudança no perfil epidemiológico das mães de crianças com anomalias congênitas, mostrando os grupos de maior risco.


ABSTRACT: Introduction: In Rio Grande do Sul Sate (Brazil), the incidence of congenital anomalies ranges from 10 to 15/1,000 live births. Identifying risk factors can change congenital anomalies frequency and neonatal mortality. This paper intends to analyze temporal variation of congenital anomalies in the State of Rio Grande do Sul, from 2005 to 2014, and to identify the factors associated with its occurrence. Method: This is a descriptive, time series study based on secondary data on congenital anomalies and sociodemographic and health variables of mothers and newborns living in Rio Grande do Sul, from 2005 to 2014. Results: In the period surveyed, there were 1,386,803 births of mothers living in Rio Grande do Sul, and the cases diagnosed with congenital anomalies corresponded to a general average rate of 9.2 per thousand cases, with a greater rate in the group of mothers of newborns whose Apgar score was lower than seven; who had a weight equal to or lower than 1,500 grams; with a gestational age equal to or lower than 31 weeks and living in the metropolitan region. The most frequent types of congenital anomalies were those located in the musculoskeletal system, the nervous system and the circulatory system. Conclusion: These data warn us about the change in the epidemiological profile of mothers of children with congenital anomalies, thereby indicating the groups at greatest risk.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Anormalidades Congênitas/etiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Etários , Idade Materna
2.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(4): 1-8, 21/12/2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-996891

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os diferenciais da mortalidade infantil, sua distribuição espacial no estado do Ceará e traçar o perfil epidemiológico dos óbitos neonatais. MÉTODOS: Estudo ecológico, tendo os municípios como unidade de análise, que utilizou técnicas de análise espacial e regressão linear para identificar aglomerados espaciais e tendências da mortalidade na série de 2005 a 2015. Os dados foram coletados no DATASUS, no Sistema de Informação de Mortalidade e no Sistema de Nascidos Vivos, utilizando-se a base cartográfica do estado do Ceará, por município, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). RESULTADOS: A taxa de mortalidade infantil no período analisado foi de 14,7 por mil nascidos vivos, com redução significativa da linha de tendência com ajuste linear de 63% (R2 =88; p<0,001), predomínio do componente neonatal precoce (53,7%) e distribuição heterogênea da mortalidade infantil entre os municípios. A maioria das crianças era do sexo masculino (56,3%), prematuras (60,7%), apresentaram baixo peso ao nascer (64,1%), nasceram de parto vaginal (57,6%), tiveram óbito após o parto (84,3%) e como causa do óbito, afecções originadas no período neonatal e malformações congênitas (96,2%). Segundo as genitoras, destacou-se a faixa etária de 20 a 34 anos (51,6%), com escolaridade inferior a 12 anos de estudo (62,8%). CONCLUSÃO: Aglomerados de autocorrelação espacial foram identificados para a mortalidade geral e a neonatal precoce. Apesar da redução significativa da mortalidade no período, alguns municípios apresentaram taxas acima da média do estado.


OBJECTIVE: To analyze the differences in infant mortality and its spatial distribution in the state of Ceará and to identify the epidemiological profile of neonatal deaths. METHODS: An ecological study was carried out in the municipalities using spatial analysis and linear regression techniques to identify spatial clusters and mortality trends in the period from 2005 to 2015. Data were collected from DATASUS, the Mortality Information System, and the Live Births System using a cartographic base of the state of Ceará by municipality developed by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ­ IBGE). RESULTS: The infant mortality rate in the period analyzed was 14.7 per thousand live births and there was a significant reduction in the trend line with linear adjustment of 63% (R2=88; p<0.001), predominance of the early neonatal component (53.7%) and heterogeneous distribution of infant mortality among municipalities. Most of the children were male (56.3%), premature (60.7%), had low birth weight (64.1%), were born vaginally (57.6%), died after delivery (84.3%) and the main causes of death were conditions originating in the neonatal period and congenital malformations (96.2%). As for the mothers, the majority were 20 to 34 years old (51.6%) and had less than 12 years of study (62.8%). CONCLUSION: Clusters of spatial autocorrelation were identified for general and early neonatal mortality. Despite the significant reduction in mortality in the period, some municipalities presented rates above the state's average.


OBJETIVO: Analizar los diferenciales de la mortalidad infantil, su distribución espacial en el estado de Ceará y trazar el perfil epidemiológico de los óbitos neonatales. MÉTODOS: Estudio ecológico con unidad de análisis en los municipios utilizando técnicas de análisis espacial y regresión linear para la identificación de aglomerados espaciales y tendencias de mortalidad entre 2005 y 2015. Se recogieron los datos en el DATASUS, en el Sistema de Información de Mortalidad y en el Sistema de Nacidos Vivos utilizándose la base cartográfica del estado de Ceará, por municipio, del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). RESULTADOS: La tasa de mortalidad infantil en el período analizado fue de 14,7 para cada mil nacidos vivos con reducción significativa de línea de tendencia con ajuste linear del 63% (R2 =88; p<0,001), predominio del componente neonatal precoz (53,7%) y distribución heterogénea de la mortalidad infantil entre los municipios. La mayoría de los niños era del sexo masculino (56,3%), prematuros (60,7%), con bajo peso al nacer (64,1%), de parto vaginal (57,6%), con óbito después del parto (84,3%) y las afecciones originadas del periodo neonatal y las malformaciones congénitas como causa de óbito (96,2%). Se destacó la franja de edad entre 20 y 34 años (51,6%) entre las genitoras con escolaridad inferior a 12 años de estudio (62,8%). CONCLUSIÓN: Se han identificado aglomerados de auto correlación espacial para la mortalidad general y la neonatal precoz. Pese una reducción significativa de la mortalidad en el período, algunos municipios presentaron tasas por encima de la media del estado.


Assuntos
Perinatologia , Atenção Primária à Saúde , Perfil de Saúde , Mortalidade Infantil
3.
Femina ; 43(3): 125-134, maio-jun. 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-763822

RESUMO

A contagem dos natimortos é fundamental para avaliação do cuidado obstétrico. No mundo, são mais de três milhões e, no Brasil mais, de 30.000 por ano. Entretanto, não basta contá-los, é preciso analisar os números para compreender melhor o problema e com este objetivo já foram criados mais de 34 sistemas de classificação de natimortos. Foi consultada a Bireme (www.bireme.br) para identificação dos Descritores em Ciências da Saúde e foram selecionados "natimorto" e "classificação" com seus correspondentes em inglês "stillbirth" e "classification". Foram utilizadas as bases de dados Lilacs e PubMed. Foram identificadas, por ordem cronológica, nove sistemas de classificação de natimortos. Não existe sistema de classificação de natimortos perfeito ou ideal, devido a que cada um difere dos demais pelo modelo que constrói para a análise, dando prioridade à causa ou a fatores que pretendem auxiliar prioritariamente na gestão do sistema de saúde. Hoje, na Inglaterra, são utilizados três sistemas de classificação de natimortos e alguns países europeus têm sistemas próprios (Noruega, Suécia) bem como a Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, o Ministério da Saúde adotou a classificação de Wigglesworth modificada. Recomenda-se sua adoção e avaliação do seu desempenho.(AU)


The counting of stillbirths is fundamental to assess birth care. There are more than three million stillbirths in the world and more than 30,000 in Brazil per year. However, it is not enough to count them, we must analyze the numbers to better understand the problem and with this objective have already been created more than 34 stillborn classification systems. Bireme (www.birem.br) was consulted for identification of Health Sciences descriptors and were selected "stillbirth" and "classification" with their corresponding in Portuguese "natimorto" and "classificação". Lilacs and PubMed were the databases consulted. Nine stillborn classification systems were identified in chronological order, There is no perfect ranking system or ideal stillborn classification due to difference among them by the model building for analysis, giving priority to the cause, or factors that aim to assist primarily in the management of the health system. Today, in England, three classification systems of stillbirths are used and some European countries have their own systems (Norway, Sweden) as well as Australia and New Zealand. In Brazil, the Ministry of Health adopted the modified Willgesworth classification. Its use is recommended as well as the evaluation of its performance.(AU)


Assuntos
Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Perinatologia/classificação , Mortalidade Fetal , Natimorto/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Materna , Indicadores de Morbimortalidade , Causas de Morte , Bases de Dados Bibliográficas , Assistência Perinatal
4.
Rev. AMRIGS ; 56(3): 240-244, jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-848079

RESUMO

Introdução: A história de um óbito fetal apresenta risco aumentado do mesmo evento nas gravidezes subsequentes, ainda que existam resultados conflitantes quanto à taxa de prematuridade e de recém-natos de baixo peso. O objetivo do estudo foi avaliar os resultados obstétricos e perinatais de pacientes secundíparas que apresentaram morte fetal na gravidez anterior. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, com seleção de casos incidentes e controles consecutivos, realizado no período de Março/1998 a Dezembro/2008, em que foram analisadas variáveis maternas e perinatais. Para a análise estatística utilizaram-se médias, desvios padrões, teste T de Student e Mann-Whitney para variáveis numéricas, qui-quadrado para variáveis categóricas e estimativa de risco pelo Odds Ratio com IC95%. Para todos os testes foi adotado nível de significância (alfa) de 5%. Resultados: De um total de 15.450 gestantes, foram selecionadas 58 gestantes (0,38%) secundíparas cuja primeira gestação tenha sido relacionada a óbito fetal. Os fatores de exposição identificados foram recém-nascidos com peso ≤2.500g [12(20,7%) vs. 4(2,3%); p<0,0001; OR 11,1], internação em ambiente de intensivismo neonatal [15(27,8%) vs. 22(13,0%); p<0,05; OR 2,4] e neomortalidade precoce [5(8,9%) vs. 2(1,2); p<0,01; OR 8,1], na gestação subsequente. Não foi observada associação com índices de Apgar <7 no 1º e 5º minutos, recorrência do óbito fetal e ocorrência de síndrome hipertensiva. Conclusão: Os fatores de exposição foram maior incidência de neonatos de baixo peso, de internação em ambiente de intensivismo neonatal e de neomortalidade precoce (AU)


Introduction: The history of a stillbirth increases the risk of the same event in subsequent pregnancies, although there are conflicting results regarding the rate of premature and newborn babies of low birth weight. The aim of this study was to evaluate the obstetric and perinatal outcome of secundiparous women who presented fetal death in previous pregnancy. Methods: This is a case-control study, with selection of incident cases and consecutive controls conducted from Mar 1998 to Dec 2008, in which maternal and perinatal variables were analyzed. For the statistical analysis we used means, standard deviations, Student's t test and Mann-Whitney test for numeric variables, chi-square test for categorical variables, and odds ratios with 95% CI for risk estimate. The level of significance (alpha) was 5% for all tests. Results: From a total of 15,450 pregnant women, we selected 58 secundiparous women (0.38%) whose first pregnancy was associated with fetal death. The exposure factors found were infants weighing ≤ 2,500 g [12 (20.7%) vs. 4 (2.3%), p <0.0001, OR 11.1], admission to neonatal intensive care environment [15 (27.8%) vs. 22 (13.0%), p <0.05, OR 2.4] and early neonatal mortality [5 (8.9%) vs. 2 (1.2), p <0.01, OR 8.1] in the subsequent pregnancy. No association was observed with Apgar scores <7 at 1 and 5 minutes, recurrent fetal death and occurrence of hypertensive syndrome. Conclusion: The exposure factors were higher incidence of low birth weight newborns, admission to neonatal intensive care environment, and early neonatal mortality (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Resultado da Gravidez/epidemiologia , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Natimorto/epidemiologia , Morte Fetal/etiologia , Cuidado Pré-Natal , Diagnóstico Pré-Natal , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Aborto Espontâneo/etiologia , Aborto Espontâneo/prevenção & controle , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Causas de Morte , Gravidez de Alto Risco , Morte Fetal/prevenção & controle
5.
Rev. AMRIGS ; 56(1): 11-16, jan.-mar. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647300

RESUMO

Introdução: Pouca atenção tem sido dada às mortes que ocorrem antes do nascimento, apesar da mortalidade fetal ser influenciada pelas mesmas circunstâncias e ter as mesmas etiologias que a mortalidade neonatal precoce. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco associados à mortalidade fetal. Métodos: Estudo do tipo caso-controle, incluindo os partos ocorridos entre Março/1998 e Maio/2004. Foram incluídos 183 casos (natimortos) e 342 controles (nativivos). Para testar a associação entre as variáveis independente (preditoras) e dependente (natimortos), foi utilizado o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado, considerando-se o nível de significância de 5%. Para determinação da força da associação foi utilizada a estimativa do risco relativo para os estudos de caso-controle, Odds Ratio (OR), calculando seu intervalo de confiança a 95%. Foi realizada análise de regressão logística seguindo o modelo hierarquizado para controle dos fatores de confusão. Resultados: A taxa de mortalidade fetal correspondeu a 16,8/1.000 nascimentos vivos. Depois da análise multivariada, as variáveis que persistiram significativamente associadas ao óbito fetal foram: presença de malformações (OR= 9,7; IC95%=4,7-20,2), número de consultas durante o pré-natal inferior a seis (OR=5,1; IC95%=3,3-7,8), síndromes hipertensivas (OR=2.7; IC95%=1,5-4,7), menos do que oito anos de estudo (OR=1,6; IC95%=1,0-2,6) e natimortalidade prévia (OR=11,5; IC95%=3,2-41,7). Conclusão: Os fatores de risco identificados e que estiveram relacionados com a morte fetal foram a presença de malformações congênitas, números de consultas de pré-natal inferior a seis, síndromes hipertensivas, menos do que oito anos de estudo e natimortalidade prévia.


Introduction: Little attention has been given to deaths that occur before birth, although fetal mortality is influenced by the same circumstances and has the same causes as early neonatal mortality. The aim of this study was to analyze the risk factors associated with fetal mortality. Methods: A case-control study including births between March 1998 and May 2004. The study included 183 cases (stillbirths) and 342 controls (live births). To test the association between independent (predictors) and dependent (stillborn) variables, we used the chi-square and Fisher's exact tests, when indicated, considering the significance level of 5%. To determine the strength of association we used an estimate of relative risk for case-control studies, odds ratio (OR), calculating the confidence interval at 95%. A logistic regression analysis was performed following the hierarchy model to control for confounding factors. Results: The fetal mortality rate amounted to 16.8/1,000 live births. After multivariate analysis, the variables that remained significantly associated with fetal death were malformation (OR = 9.7, 95% CI 4.7 to 20.2), fewer than six visits during the prenatal period (OR = 5.1, 95% CI 3.3 to 7.8), hypertensive disorders (OR = 2.7, 95% CI 1.5 to 4.7), fewer than eight years of schooling (OR = 1.6 , 95% CI 1.0 to 2.6) and prior stillbirth (OR = 11.5, 95% CI 3.2 to 41.7). Conclusion: The identified risk factors for fetal death were congenital malformations, fewer than six prenatal consultations, hypertensive disorders, fewer than eight years of schooling, and previous stillbirth.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Mortalidade Fetal/etnologia , Perinatologia , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Confusão Epidemiológicos , Fatores de Risco
6.
São Paulo med. j ; 125(2): 91-95, Mar. 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-454750

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Systemic lupus erythematosus is a chronic disease that is more frequent in women of reproductive age. The relationship between lupus and pregnancy is problematic: maternal and fetal outcomes are worse than in the general population, and the management of flare-ups is difficult during this period. The aim here was to compare the outcomes of 76 pregnancies in 67 women with lupus, according to the occurrence or absence of flare-ups. DESIGN AND SETTING: An observational cohort clinical study evaluating the evolution of pregnant women with lupus who were receiving care at the prenatal outpatient clinic, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), between 1995 and 2002. METHODS: Data were collected on a precoded form. The women were divided into two groups according to the occurrence or absence of flare-ups, as defined by the systemic lupus erythematosus disease activity index (SLEDAI). The presence or absence of flare-ups and renal involvement was considered to be the independent variable and the other results were dependent variables. RESULTS: Flare-ups occurred in 85.3 percent of cases, and were most significant when there was renal involvement. This was related to greater numbers of women with preeclampsia and poor perinatal outcome. Intrauterine growth restriction was more common in the women with active disease. Placental weight was significantly lower in the women with renal involvement. CONCLUSIONS: Flare-ups and renal involvement in lupus patients during pregnancy are associated with increased maternal and perinatal complications.


CONTEXTO E OBJETIVO: O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica que acomete preferencialmente mulheres em idade reprodutiva. A associação entre lúpus e gravidez é problemática e os resultados maternos e perinatais são piores que na população geral. O objetivo foi determinar os resultados de 76 gestações de 67 mulheres lúpicas segundo a atividade da doença. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico descritivo avaliando a evolução de gestantes lúpicas seguidas no Ambulatório de Pré-Natal Especializado do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), no período de 1995 a 2002. MÉTODOS: Os dados foram coletados a partir de uma ficha pré-codificada. As mulheres foram divididas em dois grupos segundo atividade do lúpus eritematoso sistêmico (LES) na gestação, conforme o índice de atividade de doença lúpica SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index). A presença ou não de atividade de doença e de envolvimento renal foram consideradas variáveis independentes e os demais resultados as variáveis dependentes. RESULTADOS: A doença em atividade durante a gestação ocorreu em 85,3 por cento dos casos, sendo o acometimento renal o mais importante, relacionando-se a um maior número de mulheres que tiveram pré-eclâmpsia e pior evolução perinatal. Restrição do crescimento intra-uterino foi mais freqüente nas mulheres com doença ativa. O peso da placenta também foi significativamente menor nas mulheres com envolvimento renal. CONCLUSÕES: A atividade da doença e o envolvimento renal do LES na gestação associam-se com o aumento de complicações maternas e perinatais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Complicações na Gravidez/etiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Nefropatias/etiologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/sangue , Lúpus Eritematoso Sistêmico/imunologia , Placenta/anatomia & histologia , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Resultado da Gravidez , Cuidado Pré-Natal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA